sexta-feira, 1 de abril de 2011

Manuel Afonso Costa

Acerca de mim

A minha fotografia
Prefiro usar este espaço para esclarecer a natureza dos elementos contidos nos pontos: Filmes Favoritos, Música Favorita, Livros Favoritos. Todas as escolhas obedeceram apenas a um critério, o de salientar as obras que num determinado momento da minha vida desempenharam um papel muito relevante. Nalguns casos constituiram verdadeiras paixões como foi o caso de Bergman ou Tarkovsky, de Cortazar ou Lévinas, ou ainda de obras musicais como os Quartetos de Cordas de Beethoven,o Salmo 150 de Britten,Tout un monde lointain de Dutilleux,os Concertos de Beethoven por Alfred Brendel,ou o Canto da Terra de Mahler. E estes são apenas exemplos escolhidos entre outros (mais alguns, não muitos) possíveis. O que eu poderia dizer sobre mim fica amplamente insinuado a partir dos meus interesses e das minhas afinidades electivas. Não é por timidez que não digo mais. É por que de facto o que aqui deixo expresso já me parece suficiente. É tudo!

Outro poema: Cantos metabólicos

Canto XIV
(…) essa morte que escorre tão suavemente
das tuas mãos surpreendidas
No teu colo ainda se respira ainda se move
o sussurro primitivo do mar
Ainda se move uma mentira

É a tua morte anunciada que inaugura a noite
de todos os algozes
e é no teu colo abstracto
que eu me entrego a todos os destinos
resignado como um cão vadio

Eu seria capaz de lamber todas as tuas feridas
Dar-te a ilusão de uma cura
De um eterno conforto eu seria

Eu seria capaz de beber a tua morte esse veneno
para te oferecer a ilusão da eternidade
uma luz límpida para te banhares

Mulher que me devolves a consciência agoniada do corpo
Matéria disponível para o cepo o açougue
e para a poesia decadente de um baldio

Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Um poema