tag:blogger.com,1999:blog-26618672498729091462024-03-18T21:37:35.492-07:00Letras São TretasOs Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-33218995644792008192011-04-01T19:23:00.000-07:002011-04-01T19:24:31.631-07:00Manuel Afonso Costa<h2>Acerca de mim</h2> <a href="profile/09709955589201009271"><img alt="A minha fotografia" class="profile-img" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcYIUeyZ57xLu_hfVwYsRgAoVxbiAXYfNdnW7UqGXtzGAHnf-4XZvzsOGUJqsSDAOGq80Jl9EKx-wXX1q8xwTLZshQ5WGsAzc5KEEDWc0uOZc7EVckdZi7Plcx9KHRA660d7voALFYO5U/s220/foto.jpg" height="80" width="57" /></a> <dl class="profile-datablock"><dt class="profile-data"> <a class="profile-name-link" href="profile/09709955589201009271" rel="author"> Manuel Afonso Costa </a> </dt><dd class="profile-textblock">Prefiro usar este espaço para esclarecer a natureza dos elementos contidos nos pontos: Filmes Favoritos, Música Favorita, Livros Favoritos. Todas as escolhas obedeceram apenas a um critério, o de salientar as obras que num determinado momento da minha vida desempenharam um papel muito relevante. Nalguns casos constituiram verdadeiras paixões como foi o caso de Bergman ou Tarkovsky, de Cortazar ou Lévinas, ou ainda de obras musicais como os Quartetos de Cordas de Beethoven,o Salmo 150 de Britten,Tout un monde lointain de Dutilleux,os Concertos de Beethoven por Alfred Brendel,ou o Canto da Terra de Mahler. E estes são apenas exemplos escolhidos entre outros (mais alguns, não muitos) possíveis. O que eu poderia dizer sobre mim fica amplamente insinuado a partir dos meus interesses e das minhas afinidades electivas. Não é por timidez que não digo mais. É por que de facto o que aqui deixo expresso já me parece suficiente. É tudo!</dd></dl>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-33159768792747209402011-04-01T19:19:00.000-07:002011-04-01T19:20:17.930-07:00<h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://manuelafonsocosta.blogspot.com/2008/11/outro-poema-cantos-metablicos.html">Outro poema: Cantos metabólicos</a> </h3> <div class="post-header"> </div> <div class="post-body entry-content" id="post-body-6101910554999461509"> Canto XIV<br />(…) essa morte que escorre tão suavemente<br />das tuas mãos surpreendidas<br />No teu colo ainda se respira ainda se move<br />o sussurro primitivo do mar<br />Ainda se move uma mentira<br /><br />É a tua morte anunciada que inaugura a noite<br />de todos os algozes<br />e é no teu colo abstracto<br />que eu me entrego a todos os destinos<br />resignado como um cão vadio<br /><br />Eu seria capaz de lamber todas as tuas feridas<br />Dar-te a ilusão de uma cura<br />De um eterno conforto eu seria<br /><br />Eu seria capaz de beber a tua morte esse veneno<br />para te oferecer a ilusão da eternidade<br />uma luz límpida para te banhares<br /><br />Mulher que me devolves a consciência agoniada do corpo<br />Matéria disponível para o cepo o açougue<br />e para a poesia decadente de um baldio </div> <div class="post-footer"> <div class="post-footer-line post-footer-line-1"> <span class="post-author vcard"> Publicada por <span class="fn">Manuel Afonso Costa</span> </span> <span class="post-timestamp"> em <a class="timestamp-link" href="http://manuelafonsocosta.blogspot.com/2008/11/outro-poema-cantos-metablicos.html" rel="bookmark" title="permanent link"><abbr class="published" title="2008-11-09T07:59:00-08:00">07:59</abbr></a> </span> <span class="reaction-buttons"> </span> <span class="star-ratings"> </span> <span class="post-comment-link"> <a class="comment-link" href="https://www.blogger.com/comment.g?blogID=7410927447031565537&postID=6101910554999461509">0 comentários</a> </span> <span class="post-backlinks post-comment-link"> </span> <span class="post-icons"> <span class="item-control blog-admin pid-14814150"> <a href="post-edit.g?blogID=7410927447031565537&postID=6101910554999461509" title="Editar mensagem"> <img alt="" class="icon-action" src="http://img2.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif" height="18" width="18" /> </a> </span> </span> <div class="post-share-buttons goog-inline-block"> </div> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-2"> <span class="post-labels"> </span> </div> <div class="post-footer-line post-footer-line-3"> <span class="post-location"> </span> </div> </div> <h2 class="date-header"><span>Quinta-feira, 15 de Maio de 2008</span></h2> <a name="5444607221007009969"></a> <h3 class="post-title entry-title"> <a href="http://manuelafonsocosta.blogspot.com/2008/05/um-poema.html">Um poema</a> </h3> <div class="post-header"> </div>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-31287040203879785272010-10-12T04:35:00.001-07:002010-10-12T04:35:20.885-07:00<div id="header" class="bb-tbase"> <div class="bb-t18 bb-fa"><div class="bbin-c3"> <div class="logo"><a href="http://www.online24.pt/">Online24</a></div> <div class="slogan">Toda a Informação Útil</div> </div></div> </div> <h1>Prémio Nobel da Literatura 2010</h1> <p><img class="alignright size-medium wp-image-7408" title="Mario Vargas Llosa" src="http://www.online24.pt/wp-content/uploads/Mario-Vargas-Llosa-206x300.jpg" alt="Mario Vargas Llosa" height="300" width="206" />O Prémio Nobel da Literatura 2010 foi atribuído ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, pela cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos das suas obras.</p> <p>Mario Vargas Llosa, nascido a 28 de Março de 1936, é licenciado em Letras e Direito. Recebeu um prémio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de 1 milhão de euros.</p> <h3>Obras de Mario Vargas Llosa publicadas em Portugal</h3> <ul><li>A guerra do fim do mundo;</li><li>História de Mayta;</li><li>A cidade e os cães;</li><li>Quem matou Palomino Molero?;</li><li>Elogio da madrasta;</li><li>O falador;</li><li>A tia Júlia e o escrevedor;</li><li>Pantaleão e as visitadoras;</li><li>Conversa na catedral;</li><li>Como peixe na água: memórias;</li><li>Lituma nos Andes;</li><li>A guerra do fim do mundo;</li><li>Cadernos de Dom Rigoberto;</li><li>Cartas a um jovem romancista;</li><li>A festa do chibo;</li><li>A guerra do fim do mundo;</li><li>A casa verde;</li><li>O paraíso na outra esquina;</li><li>A tia Júlia e o escrevedor;</li><li>Travessuras da menina má;</li><li>Israel Palestina: paz ou Guerra Santa;</li><li>Diário do Iraque.</li></ul>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-14483650698673955862010-10-04T08:39:00.001-07:002010-10-04T08:39:35.877-07:00<b>Macau, China 04/10/2010 15:19 (LUSA)</b> <br /><b>Temas</b>: Artes, Cultura e Entretenimento, Pessoas, Sociedade, Morte <p style="text-align: justify;"> </p><p>Macau, China, 04 out (Lusa) – A morte do escritor Henrique de Senna Fernandes constitui uma “grande perda para a vida cultural” de Macau, defendeu hoje o executivo da região ao considerar que aquele foi um “emérito embaixador cultural” da cidade.</p><p>“Henrique de Senna Fernandes é um exemplo de referência e de dedicação abnegada ao estudo e promoção da história e cultura de Macau”, defendeu o chefe do executivo macaense, Fernando Chui Sai On, numa mensagem de condolências enviada à família do escritor, que faleceu hoje vítima de doença prolongada.</p><p>Chui Sai On enalteceu ainda a “dimensão intelectual, artística, humana e cívica” de Senna Fernandes, sublinhando que aquela “lhe valeu o respeito e admiração de toda a população”.</p><p>O Instituto Cultural, que editou e co-editou várias obras de Senna Fernandes em português, inglês e chinês, também sublinhou, numa mensagem enviada à família do escritor, que a sua morte constitui uma “grande perda para a vida cultural de Macau”.</p><p>“Através do seu incessante esforço de criação literária, Senna Fernandes expressou o seu profundo e sincero sentimento para com Macau, o que o tornou num emérito embaixador cultural de Macau”, defendeu o organismo.</p><p>“Acreditamos, no entanto, que o seu amor por Macau e as figuras literárias que criou perdurarão para sempre na memória do povo” da região, acrescentou.</p><p>O Instituto Cultural considera que as obras de Senna Fernandes “constituem uma importante herança cultural de Macau, as personagens que criou consubstanciam as características da fusão cultural sino-ocidental e a sua descrição da velha Macau integra a memória coletiva da cidade”.</p><p>Senna Fernandes nasceu em Macau a 15 de outubro de 1923 e é autor de vários livros de contos que envolvem a Macau antiga, como “A Trança Feiticeira”, que o Instituto Cultural classifica como um “clássico da literatura” da região, adaptado ao cinema por produtores chineses e com a participação de atores portugueses como Filomena Gonçalves e Ricardo Carriço.</p><p>PNE.</p><p>*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***</p><p>Lusa/fim</p>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-20915188406343469922010-01-25T19:08:00.000-08:002010-01-25T20:25:04.550-08:00Zhimo Inspirou-me...<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Ao longo dos 5.000 anos históricos da China, houve dois apogeus de intercâmbio cultural: a transculturação ocidental, cujo ponto de partida foi o fim da dinastia Ming e o início da Qing, em termos de tempo, e foi Macau, em termos regionais...</span><br /><br />Foi assim que o Prof.Dr. Lei Heong Iok citou muito precisamente o Académico Ji Xianli, "Grande Mestre da Sinologia", no prefácio dedicado aos <span style="font-style: italic;">Aspectos Teórico-Práticos de Tradução - Português/Chinês<span style="font-style: italic;"> </span></span>( 2002).<br />Seria justíssimo promover à lusofonia uma literatura chinesa moderna através da investigação e tradução das obras de Xu Zhimo, tendo novamente Macau como ponto de partida.<br /><br />Nesta circunstância, senti plenamente o significado da aprendizagem das obras de Xu, e ainda mais, por ter sido em português.<br />Zhimo procurou sempre o "amor", a "liberdade"e a "beleza", e segundo Hu Shih, conhecido no Ocidente pelo seu cargo de embaixador chinês nos Estados Unidos, o poeta fez parte de uma geração a que pertenceram Hu e Ji, que "traduziu"do estrangeiro um conhecimento que directa ou indirectamente influenciou o pensamento chinês moderno e contemporâneo, apesar de terem estas ilustres personalidades chinesas, distintos sentidos e fins de vida.<br />Impressionado pelo Romantismo inglês, Xu traduziu e apresentou não só à China a literatura ocidental, mas também a si próprio:<br />-<span style="font-style: italic;"> Foi Cambridge que me fez abrir os olhos, foi Cambridge que alimentou a minha curiosidade e deu o embrião à minha auto-consciência.<br /><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"><span style="font-style: italic;"></span></span></span></span>No seu poema "Cambridge, Adeus" (de <span style="font-style: italic;">zaijian -</span> voltar a ver-nos), datado de 8 de Outubro de 1922, e anterior à sua "Segunda Despedida a Cambridge", vê-se já claramente a sua paixão e "dependência" sentimental da cidade.<br /><br />A sua emoção poética e sentimental deixou-nos também alguns lindíssimos topónimos ocidentais traduzidos para o chinês, como é o caso de <span style="font-style: italic;">Firenze</span>, traduzido como <span style="font-style: italic;">Frio Jade</span>, no célebre poema <span style="font-style: italic;">Una Notte a Firenza</span>, cujo conteúdo era muitíssimo aberto para a China da altura:<br /><br /><span style="font-style: italic;">Vais partir amanhã? Então eu... eu..<br />....<br /><br />És o meu mestre, amo o meu benfeitor,<br />Ensinaste-me o que era a vida, o que era o amor.<br />Despertaste-me do meu coma</span>, <span style="font-style: italic;">levaste-me a inocência.</span><br /><span style="font-style: italic;">Sem ti, como é que eu sei se é alto o céu, se é verde a erva?<br />Toca o meu coração, vê como bate rápido;<br />Toca o meu rosto, queimado pela escuridão desta noite<br />Não se vê amor, não consigo respirar,<br />Não me beijes; não suporto este fogo violento,<br />A minha alma sobre tijolos ardentes,<br />Ferro forjado sob o martelo, bate, bate,<br />Faíscas saltando flutuam perdidamente, espalhando-se, caindo....<br />.....................<br /><br /></span>Tentei traduzir literalmente um excerto do poema composto por Xu em 1925, numa <span style="font-style: italic;">notte</span> estrangeira, numa colina saudosa e solitária, ao lado de uma amante imaginária.<br /><br /><br />Com a implantação da República na China, o movimento de 4 de Maio, do qual fez parte a elite intelectual chinesa e o próprio Xu Zhimo, faz nascer o desejo de liberdade, de amor, de paixão e de tudo o que a China não tinha vivido durante tantos séculos.<br /><br />Xu Zhimo é um dos maiores poetas da "nova poesia", faz parte da primeira geração após a queda do Grande Império Celestial, e ainda que influenciado pela cultura ocidental, a sua formação e o domínio da língua clássica chinesa, não foram afectados.<br /><br />O que Xu Zhimo ( Hsu Chih-Mo) e as suas obras me inspiram, é que sendo eu um chinês, devo conhecer toda a história e a cultura de Xu, e que sendo um chinês natural de Macau, tenho o dever de consciência de apresentar o que sei da cultura chinesa aos lusófonos.<br /><br />Este é o meu trabalho de exame, mas mais, é a minha conclusão do primeiro semestre de aprendizagem da Literatura Comparada.<br /><br />Cheong Kin Man , Miguel, 4 ano - Turma A ( SA 520206)<br /></div>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-75411192142302520782010-01-25T05:00:00.000-08:002010-01-25T05:11:37.695-08:00Segunda Despedida a Cambridge - Xu ZhimoParto sem ninguém dar por isso,<br />Tal como cheguei,<br />Acenando com o braço<br />Para me despedir do Ocidente.<br /><br />Aquele clarão dourado ao pé da margem,<br />É a noiva ao pôr-do-sol,<br />A sombra reflectida no rio.<br />Agita-se em mim.<br /><br />Preso à lama macia,<br />Nenúfar luzidio embalado pela água do rio.<br />No meio das suaves ondas do Rio de Cambridge<br />Queria ser essa flor aquática.<br /><br />Ali, debaixo do ulmo,<br />Não é uma fonte, não,<br />Mas arco-íris celestial,<br />Reflexo descontínuo no meio das algas,<br />Do sonho igual a ele.<br /><br />Mas não posso cantar,<br />O silêncio é a flauta da despedida;<br />Por mim calam-se os insectos,<br />O silêncio é esta noite de Cambridge.<br /><br />Parto devagar,<br />Como cheguei,<br />Acenando com a manga da cabaia<br />Sem poder levar nada.<br /><br />Xu Zhimo ( tradução de José e Maria - alunos da primeira licenciatura- com a ajuda de Ana Dias)Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-45231489406528608192010-01-25T04:19:00.000-08:002010-01-25T04:43:33.531-08:00Xu Zhimo - Entre a Tradição e o Ocidente<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://img.chinaa2z.com/uploadpic/AboutChina/20080123/200801231534082398/p_XuZhiMou.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 302px; height: 314px;" src="http://img.chinaa2z.com/uploadpic/AboutChina/20080123/200801231534082398/p_XuZhiMou.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Foi preciso esperar que a Literatura Chinesa reconhecesse o seu talento como romântico dos novos tempos...<br />Xu Zhimo ( 1897-1931) nasceu numa família abastada; o seu pai, um industrial bem sucedido, foi presidente da Câmara do Comércio de Haining - Zherjiang. Zhimo teve uma educação chinesa clássica.<br />Em 1916 entra para a Universidade de Beryan - Tianjin, e no ano seguinte segue os cursos do célebre professor Liang Qichao. Em 1918 parte para os E.U.A. para estudar Finanças, mas influenciado pelo filósofo inglês Russel, decide mudar-se para o King's College de Cambridge.<br /><br />"<span style="font-style: italic;">Foi Cambridge que me abriu os olhos, que me deu a sede do conhecimento e onde tomei conhecimento de mim mesmo</span>" (Zhimo)<br /><br />Regressa à China em 1929 onde foi professor nas Universidades de Pequim, Suzhou e Nankin.<br />Em 1923 funda a revista da sociedade literária "Lua Nova", onde participam letrados famosos, entre eles, Zhou Zuoren, Liang Shiqiu e Wen Yduo.<br /><br />A sua vida amorosa foi atribulada, intensa e inspiradora da sua poesia.<br /><br />Morre em 1931, com 34 anos, num acidente de aviação.<br /><br />A sua obra, fazendo embora parte do património histórico e literário chinês, pertence a todos nós.<br /></div>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-62425548435272627012009-12-11T23:43:00.001-08:002009-12-11T23:46:58.858-08:00Inside Hana's Suitcase - "A esperança numa mala..."Assistimos no passado dia 24 de Novembro, no auditório do Centro Cultural da Universidade de Macau, ao filme de Larry Weinstein, "Inside Hana's Suitcase".<br />Baseado no romance de Karen Levine, o filme conta a história de duas crianças nascidas na Checoslováqui, e que durante a guerra vão enfrentar acontecimentos terríveis, simplesmente por terem nascido judias.<br />A vida destes dois irmãos Hana e George Brady é recriada por Larry Weinstein com a ajuda de fotografias de família, de reconstituções históricas, de comentários de jovens alunos, e sobretudo com o testemunho do próprio George Brady, sobrevivente de Auschwitz.<br />Antes do início da sessão, Larry W. explicou ao público que escolheu falar do Holocausto através da história de Hana, porque "descobrir a tragédia que uma pessoa viveu é mais eficaz e tem mais força, do que ouvir falar de números como "seis milhões", sobretudo para as crianças...".<br /> É verdade. Durante os 90 minutos que durou o filme, nós ficámos presos a ele com toda a nossa emoção.<br /> Muito obrigada Sr. Larry Weinstein!<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eY0N8Id_A8M&hl=pt_PT&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/eY0N8Id_A8M&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Os Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2661867249872909146.post-14153221698512787652009-12-11T23:39:00.000-08:002009-12-11T23:42:17.863-08:00"Para que Nada se Esqueça"No final da sessão, George Brady, a sua filha e a professora Fumiko Ishioka, Directora do Centro de Estudos Japoneses sobre as Crianças Vítimas do Holocausto, subiram ao palco para responderem às perguntas do auditório.<br /> Durante mais de uma hora, George testemunhou os horrores do Holocausto, para que o que se passou não seja esquecido e não possa repetir-se, deixando-nos também uma mensagem de esperança.<br /> Foi um momento solene. Ter à nossa frente um sobrevivente de Auschwitz disposto a responder a todas as perguntas, foi como poder interrogar a própria História.<br /><br />Ana Sui e SurrendaOs Maioreshttp://www.blogger.com/profile/10256263774303874332noreply@blogger.com0